
- O inconsciente
- “O inconsciente é estruturado como uma linguagem”.
- Ele funciona por leis da linguagem: metáfora (substituição) e metonímia (deslizamento).
- O sujeito
- Não nasce pronto: é efeito da linguagem.
- Surge na relação com o Outro (pais, cultura, sociedade).
- Está sempre se representando de um significante a outro → nunca é completo.
- O corpo
- Não é apenas biológico, mas marcado pela linguagem.
- Ao ser tocado pelo desejo do Outro (palavra, olhar), perde a função natural e vira corpo “gozante”.
- O desejo
- O desejo não é ter algo, mas nasce da falta.
- Nunca se satisfaz totalmente, porque a falta é estrutural.
- As formações do inconsciente
- Sonhos, lapsos, sintomas, chistes → todos são modos de o inconsciente se manifestar.
- Sempre aparecem como um tropeço, algo que “escapa”.
👉 Em resumo:
Para Lacan, somos sujeitos do significante: feitos pela linguagem, marcados pela falta, movidos pelo desejo. O inconsciente fala como uma linguagem, sempre nos escapando, mas deixando sinais em nossos sintomas e tropeços.